segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A alegria de ensinar

"O nascimento do pensamento é igual de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes dos sonhos."

Rubem Alves 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Votos para 2012

Que a educação seja vista como a base para uma geração melhor. Que os professores sejam reconhecidos pela responsabilidade imensa e valor inigualável que exercem em nossas vidas.

Nada como terminar o ano com um trecho do relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI coordenado pelo professor Jacques Delors:

" Os quatro pilares da educação: Para que a Educação cumpra seus alvos é necessário que se organize em torno de quatro aprendizagens: Aprender a conhecer, isto é, adquirir ferramentas básicas para aprender; aprender a fazer, isto é adquirir uma profissão, aprender a viver juntos, a participar e cooperar com os outros e finalmente aprender a ser, pela qual se desenvolve a personalidade e identidade".

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Curso processamento visual - aspectos teóricos e práticos

Curso dirigido a Fonoaudiólogos, Psicólogos, Psicopedagogos e professores

O objetivo do curso é apresentar conteúdo teórico-prático que pode subsidiar a avaliação e a intervenção com o processamento visual em escolares com transtornos de aprendizagem e atenção.

Sábado dia 22/10 - 8:00 - 17:30. - ABD - Associação brasileira de dislexia.

Maiores informações: http://www.dislexia.org.br/

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como lidar com filho único

Como filha única posso dar um depoimento com muita segurança sobre como carregar esse rótulo, mesmo após 27 anos.

Já ouvi de tudo. Já quis ter irmãos, já agradeci muito por não tê-los.  Hoje, adulta e com uma visão diferente sobre o assunto, me coloco no lugar dos pais e principalmente do filho, como ser único e dependende (olha o rótulo de novo!).

Na verdade sempre me chamaram de mimada e egoista pelo simples fato de eu não ter tido irmãos para dividir a atenção dos meus pais. Ser filho único era associado a coisas negativas, crianças infelizes e sozinhas que irião se tornar adultos fracassados.

Os pais: Muitos acham que ter apenas um filho significa ter menos trabalho para cria-lo e conseguirão oferecer o melhor. Na verdade, criar um filho único, a principio é muito mais trabalhoso do que dois ou três. Essa criança vai demandar muito mais a atenção dos pais e eles precisam entender que o importante para o crescimento saudável é a convivência com outras crianças dentro e fora do ambiente escolar. Não sou a favor de familias grandes ou pequenas. Sou a favor da criação dos filhos com responsabilidade e dedicação independentemente se os pais optam por um ou mais. A criança que não tem irnãos não pode ser tratada com pena como se isso fosse algo negativo. O vinculo que ela pode (e deve) criar com os amigos e primos serão tão importantes quanto o vinculo estabelecido com um irmão.

Os filhos: As crianças se adaptam muito mais rápido a situações novas do que os adultos. O comportamento agressivo, egoista ou introspectivo de uma criança pode ou não ser associado a ser filho único. Muitos aprendem desde cedo a dividir, compartilhar e estabelecer relações muito significativas com outras crianças assim como as crianças que tem irmãos. Em uma sociedade tão bem informada como a nossa acho que os pais devem se preocupar não apenas com a educação formal de seus filhos, mas também com o tipo de pessoa que ele se tornará.

Para ilustrar o tema, uma breve e importante entrevista com a psicanalista Lilli Milman no programa Quebra Cabeça da GNT.




Você me quer?
Você cuida de mim?
Mesmo que eu seja uma pessoa egoísta e ruim?
Você me aceita
E me dá a receita
De como conviver com um monstro mesquinho e careta?
Você me respeita
Não grita comigo
Mesmo que eu tente tudo pra te irritar
Você tem que entender
Que eu sou filho único
Que os filhos únicos são seres infelizes
Eu tento mudar
Eu tento provar que me importo com os outros
Mas é tudo mentira (tudo mentira)
Estou na mais completa solidão
Do ser que é amado e não ama
Me ajude a conhecer a verdade
A respeitar meus irmãos
E a amar quem me ama

Cazuza - Filho único

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Escolas de idiomas têm métodos específicos para alunos com deficiência.

Cada indivíduo carrega uma bagagem única. Esse pensamento é compartilhado por Eloisa Le Maitre Lima, pedagoga mestre em neurolinguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e diretora da escola de idiomas Dice English Course, do Rio de Janeiro. Há 28 anos no mercado, a instituição de ensino se baseia na metodologia construtivista piagetiana, desenvolvida com a meta de ensinar a língua inglesa a alunos com deficiência visual. “Isso nos propicia um trabalho mais personalizado. Lecionar para crianças significa que o profissional deve aprender e gostar de trabalhar com ‘diferente’. Ele precisa sentir e, principalmente, no caso de crianças com deficiência, o tato, o corpo, o olfato e a audição são de extrema importância. E o método com o qual trabalhamos privilegia a audição, capacidade importantíssima para o aprendizado da língua por qualquer pessoa”, defende a especialista.
Durante o aprendizado, a criança, em especial, tem a vantagem nata de desenvolver a percepção auditiva com mais eficiência. Além disso, quando há algum aprendizado em defasagem, outros evoluem. Portanto, o ensino de um idioma para ela não pode ser atribuído somente aos olhos. De 0 a 12 anos, elas aprendem por meio da ação.
A vivência em detalhes mínimos, como o acompanhamento por um professor em um tour para que a criança conheça a escola e os procedimentos internos, faz parte de uma espécie de ritual de boas-vindas na instituição carioca, que busca a inclusão social. Outra peculiaridade chama a atenção: na hora de “ver” as historinhas, os alunos cegos presenciam a narrativa por meio de performances. “Por exemplo, ao se tratar do conto Chapeuzinho Vermelho, encenamos todo o enredo, enquanto eles acompanham voz e ação, sempre com muito cuidado para que não percam o foco”, comenta a pedagoga.
Como todo processo de aprendizado, nada na escola é padronizado. As reformulações são bem aceitas e avaliadas, de acordo com as necessidades de cada aluno e seu desenvolvimento. Professores também passam por reciclagem constante. “Mantemos um grupo de estudo semanal sobre as três frentes relevantes (didática, psicologia e linguística). Todos são absolutamente fluentes. Não falamos nada na língua nativa durante as aulas e nem nas nossas dependências. Mantemos uma ambientação em inglês para que a imersão seja total enquanto estão aqui”.

Tecnologia a favor da inclusão

Imagine uma solução de tecnologia educacional, que consiste em quatro modelos diferentes chamados “mesas educacionais”. Assim, a Companhia Positivo Informática de Curitiba, no Paraná, direciona ensinos das línguas inglesa e espanhola, por meio da Mesa Educacional E-Block Inglês, comercializada no Brasil, e a E-Block Espanhol, exportada para Colômbia, Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, México, Porto Rico e Panamá. “Nossa técnica usa mecanismos multissensoriais, os quais possibilitam um aprendizado divertido e funcional, valorizando todos os sentidos dos baixinhos entre 4 e 10 anos. A solução é exportada para aproximadamente 40 países. No Brasil, mais de cem escolas públicas, principalmente as municipais, utilizam a E-Block Inglês”, explica Inês Gambá, coordenadora pedagógica do Núcleo de Serviço e Implantação de Projetos.
Por meio da colaboração e interação, a mesa estimula o aprendizado da língua inglesa. Com ela, é possível trabalhar com dois até seis alunos com ou sem deficiência. Para ministrar as aulas, o professor é capacitado por um curso que compreende 20 horas, distribuídas nos cinco dias úteis da semana. O intuito é que o aluno tenha contato direto com o conteúdo, incentivando-o a desenvolver suas habilidades psicomotoras. O professor também pode utilizar a solução, sem a conexão com o computador, já que a ferramenta disponibiliza materiais didáticos independentes.

“Acompanho de perto a evolução de cada um. Se estão felizes, aprendem e têm vontade de assistir às aulas. O que dá certo com um estudante pode não funcionar para outros”, comenta a pedagoga Eloisa Le Maitre Lima.


Por Rosi Gonçalves da Revista Sentidos

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Coordenador pedagógico: um profissional em busca de identidade

Quem são os coordenadores pedagógicos no Brasil? Um resumo das características do profissional que atua nessa função.

90% são mulheres

88% já deram aula na Educação Básica

76% têm entre 36 e 55 anos

A maioria tem mais de 5 anos de experiência na função


Quem são os coordenadores pedagógicos no Brasil