sexta-feira, 24 de junho de 2011

Um curso sobre inclusão

Terça  foi o último dia do curso "A inclusão de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais." que fiz pelo Sinpro. Já fiz vários cursos mas este, em especial, mudou algo dentro de mim. A enorme sensibilidade pela qual a fonoaudióloga especialista em linguagem referia-se ao tema mudou completamente o meu olhar. No primeiro dia o meu discurso era que todo aluno é especial pois tem suas particularidades e por que não dificuldades? O curso foi além das minhas expectativas e tenho certeza que cada educador que ali estava jamais entrará em sala de aula da mesma forma. Gostaria de compartilhar com vocês pois acredito que tudo que se refere a educação, seja especial ou não, serve para contribuir não só para nossa formação mas também para nos tornarmos seres humanos melhores.
Hoje em dia há muitas leis sobre inclusão e que a escola, seja particular ou pública, tem o dever de saber e informar aos professores e a todos os envolvidos no espaço educacional. Nenhuma escola pode recusar uma criança com necessidades especiais educacionais e o que ficou muito claro pra mim é que a escola é que tem que se adaptar ao aluno e não o aluno a escola. Ser transparente com os pais é o primeiro passo para acolher essa criança. A diretora ou coordenadora deve expor as limitações tanto do corpo docente quanto da própria escola como espaço fisico e inclusivo.

" Cada criança, seja quais forem seus limites, tem direito a uma Educação Integral. É um valor que não se pode medir."

Claro que não vou ir muito além quero apenas provocar um pouco aqueles educadores que acham que já sabem lidar com as diferenças. Para refletir sobre o nosso papel fica o video ao qual o curso foi encerrado.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

De que maneira os animais de estimação podem contribuir para o desenvolvimento da criança?

A aquisição de um animal de estimação – um desejo de muitos pais para proporcionar uma companhia a seus filhos – traz inúmeros benefícios para as crianças, mais do que um simples amigo para as brincadeiras. O convívio com o bicho pode estimular o companheirismo e a amizade, tornando-as mais compreensivas. E com isso, o animal se torna parte da família, um novo integrante, inserindo-se na rotina e muitas vezes tendo um papel facilitador no relacionamento entre pais, filhos e irmãos, proporcionando melhor integração na família.
No momento em que o animal faz algo que a criança não gosta, ela se depara com diversos sentimentos, como tristeza e frustração, os quais exigem da criança o desenvolvimento de uma tolerância e uma maior compreensão dessas situações.
Conforme a idade, a criança, ao ter contato com o animal de estimação, começa a adquirir autonomia e desenvolve responsabilidade no auxílio de tarefas que envolvem cuidados, como alimentação, água, higiene, ou seja, condições básicas para se viver.
Além da compreensão das necessidades básicas do animalzinho, a criança também tem contato com as perdas que este vínculo, como qualquer outro, pode oferecer, visto que o ciclo de vida deles é mais curto. Ao se deparar com um possível luto, a criança aprende a lidar com as perdas.
O contato com animais de estimação contribui também para o desenvolvimento biopsicossocial da criança, realizando uma estimulação sensorial e motora bem como aspectos emocionais e sociais.


Melina Blanco Amarins, psicóloga do Einstein